Lista de livros selecionados para este projeto:
(Seleção feita a partir do acervo disponível para leitura na própria escola)
(Seleção feita a partir do acervo disponível para leitura na própria escola)
A droga da obediência, Pedro Bandeira- 8° ano
Aventuras de Pedro Malassartes, Nelson Albissú-1°ano
Aventuras de Pedro Malassartes, Nelson Albissú-1°ano
No meio da noite escura tem um pé maravilha, Ricardo Azevedo-1° ano
O Fantasma de Conterville- Oscar Wilde. tradução de-1° e 2° ano
Histórias da pré-história, Alberto Moravia, editora 34.-2° ano
Sociedade da Caveira de Cristal-Andréa Del Fuego, Editora Scipicione -2° ano
Sociedade da Caveira de Cristal-Andréa Del Fuego, Editora Scipicione -2° ano
O assassinato de Roger Acroyd - Agatha Christie.- 3°ano
Objetivos:
A partir da leitura de livros é realizado diversas atividades de leitura, interpretação de texto e produção textual. Dentre eles a resenha de livro e adaptação de textos, tanto na escrita quanto na oralidade.
Passos:
1°- passo- Explicações sobre o tipo de narrativa, leitura em voz alta em sala de aula e leitura completa do livro em casa.
2°- passo-Roteiro de leitura- Para ser respondido após de leitura do livro e deve ser realizado em sala de aula.
3º -passo- Uma segunda avaliação, com dados mais específicos e debate em sala de aula.
4° -Formação dos grupos e definição dos trabalhos.
5°-Explicação para realização dos trabalhos- seminário e teatro.
6º -Apresentação de modelos- vídeos.
7º -Apresentação de modelos- textos- resenhas e adaptações de narrativas.
8°-Apresentação de ideias e realização dos trabalhos e marcação de datas.
9 -Execução dos projetos, dividido em duas parte, a primeira a produção escrita escrita,com correção e reescrita de textos e depois espaço para e orientação para os grupos realizarem os ensaios para a apresentação do trabalhos final.
10° -Apresentação e conclusão dos trabalhos.
Modelo de Questionários Básicos para avaliação de leitura (podendo ser adaptado de acordo com a série e o livro a ser analisado)
MODELO DE RESENHA E APRESENTAÇÃO
TEXTO- clique na imagem
APRESENTAÇÃO
MODELOS:
DO TEXTO NARRATIVO => PARA O => TEXTO TEATRAL
DO TEXTO NARRATIVO => PARA O => TEXTO TEATRAL
Um dos texto utilizados para apresentação e modelo para escrita foi a adaptação do conto " O príncipe desencantado",
A seguir o texto narrativo tal como são apresentados as histórias nos livros.
O Príncipe Desencantado
O primeiro beijo foi dado por um príncipe numa princesa que estava dormindo encantada há cem anos. Assim que foi beijada, ela acordou e começou a falar:
— Muito obrigada, querido príncipe. Você por acaso é solteiro?
— Sim, minha querida princesa.
— Então nós temos que nos casar já! Você me beijou e afinal de contas não fica bem, não é mesmo?
— É... querida princesa.
— Você tem um castelo, é claro.
— Tenho... princesa.
— E quantos quartos tem o seu castelo, posso saber?
— Trinta e seis.
— Só? Pequeno, hein! Mas não faz mal, depois a gente faz umas reformas... Deixa eu pensar quantas amas eu vou ter que contratar... Umas quarenta eu acho que dá!
— Tantas assim?
— Ora, meu caro, você não espera que eu vá gastar as minhas unhas varrendo, lavando e passando, não é?
— Mas quarenta amas!
— Ah, eu não quero nem saber. Eu não pedi para ninguém vir aqui me beijar, e já vou avisando que quero umas roupas novas, as minhas devem estar fora de moda, afinal, passaram-se cem anos, não é mesmo? E quero uma carruagem de marfim, sapatinhos de cristal e... e... jóias, é claro! Eu quero anéis, pulseiras, colares, tiaras, coroas, cetros, pedras preciosas, semipreciosas, pepitas de ouro e discos de platina!
— Mas eu não sou o rei das Arábias, sou apenas um príncipe...
— Não me venha com desculpas esfarrapadas! Eu estava aqui dormindo e você veio e me beijou e agora vai querer que eu ande por aí como uma gata borralheira? Não, não e não, e outra vez não e mais uma vez não!
Tanto a princesa falou, que o príncipe se arrependeu de ter ido lá e a beijado. Então, teve uma idéia. Esperou a princesa ficar distraída, se jogou sobre ela e deu outro beijo, bem forte. A princesa caiu imediatamente em sono profundo, e dizem que até hoje está lá adormecida. Parece que a notícia se espalhou e os príncipes passam correndo pela frente do castelo onde ela dorme, assobiando e olhando para o outro lado.
O mesma história só que com adaptações para ser apresentada no teatro:
Flávio de Souza. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. São Paulo, FTD, 1993. O PRÍNCIPE DESENCANTADO (adaptação para o gênero dramático do texto de Flávio de Souza) Flavio de Souza. Ensinar e Aprender:Volume 3 – Projeto Correção de Fluxo da SEED
Flávio de Souza. Príncipes e princesas, sapos e lagartos. São Paulo, FTD, 1993. O PRÍNCIPE DESENCANTADO (adaptação para o gênero dramático do texto de Flávio de Souza) Flavio de Souza. Ensinar e Aprender:Volume 3 – Projeto Correção de Fluxo da SEED
O PRÍNCIPE DESENCANTADO- TEXTO TEATRAL
A MESMA HISTÓRIA, MAS COM TRANSFORMAÇÕES NO TEXTO PARA ADAPTAÇÃO TEATRAL.
PERSONAGENS
PRÍNCIPE: JOVEM ALENTE, DISPOSTO A TUDO PARA TIRAR DO SONO DE CEM ANOS A PRINCESA ADORMECIDA. É INTELIGENTE E ÁGIL NA EXECUÇÃO DE SUAS IDÉIAS.
PRINCESA: JOVEM ENFEITIÇADA POR UMA BRUXA MALVADA, DEVERIA MORRER AOS 16 ANOS, QUANDO TOCASSE O FUSO DE UMA ROCA. TEVE SEU DESTINO MUDADO PELAS FADAS: NÃO MORRERIA, MAS DORMIRIA POR CEM ANOS, ATÉ QUE UM BEIJO DE AMOR A DESPERTASSE.
CENÁRIO
O ESPAÇO DO PALCO REPRESENTA UM CASTELO EM CUJA PORTA DE ENTRADA SE LÊ: “CASTELO DA BELA ADORMECIDA: ENTRADA EXCLUSIVA PARA PRÍNCIPES”. DO LADO ESQUERDO HÁ UMA PLACA QUE DIZ: “ESTACIONE MAÍRA AQUI O SEU CAVALO. R$ 5,00 A HORA”.
DEVE HAVER TAMBÉM UM QUARTO ONDE PERMANECE A PRINCESA ENCANTADA, DEITADA EM SEU LEITO. ALGUNS OBJETOS (POR EXEMPLO: TELEVISÃO, VENTILADOR E APARELHO DE GINÁSTICA) DÃO UM TOQUE ATUAL AO AMBIENTE E ANTECIPAM O TOM DE PARÓDIA DO TEXTO.
O PRÍNCIPE ATRAVESSA A PLATÉIA, CAVALGANDO SEU CAVALO. SIMULA COM A ESPADA ESTAR LUTANDO E CORTANDO A DENSA VEGETAÇÃO QUE CERCA O CASTELO. CHEGA AO PALCO E LÊ O QUE DIZ A PLACA PRINCIPAL.
PRÍNCIPE: “CASTELO DA BELA ADORMECIDA: ENTRADA EXCLUSIVA PARA PRÍNCIPES”. (PARA A PLATÉIA) AH, FINALMENTE CHEGUEI AO LUGAR TÃO DESEJADO! (EMOCIONADO) FORAM TANTAS BATALHAS, TANTOS PERIGOS! (ANIMADO) MAS FINALMENTE OU PODER BEIJAR A MAIS BELA E DOCEDAS CRIATURAS. ELA DESPERTARÁ FELIZ E SORRIDENTE, NOS CASAREMOS E SEREMOS FELIZES PARA SEMPRE! (OLHA AO REDOR, COMO QUE PROCURANDO ONDE DEIXAR O CAVALO; FALA COM O ANIMAL) BEM, ACHO QUE VOU DEIXÁ-LO ALI, À ESQUERDA, AMARRADO ÀQUELA ÁRVORE. (AO FAZER MENÇÃO DE AMARRAR O ANIMAL, DEPARA-SE COM A OUTRA PLACA E A LÊ EM VOZ ALTA) “ESTACIONE AQUI SEU CAVALO. R$5,00 A HORA”. NOSSA! QUE ABSURDO! ISSO É UMA EXPLORAÇÃO! VOU RECLAMAR COM O AUTOR DA HISTÓRIA.
PRÍNCIPE: (GRITO LONGO) AAAAAAAAAAAAAAAAH! UMA BARATA! ENORME! ( INVESTE CONTRA ELA COM A ESPADA) TOME, TOME!
CHEGA FINALMENTE AO QUARTO DA PRINCESA. OS RONCOS SÃO CADA VEZ MAIS ALTOS E ELE SE PREPARA PARA ENFRENTAR ALGUMA FERA PERIGOSA. MAS, ILUMINA-SE O CANTO DA CENA ONDE ESTÁ A CAMA E ELE SE DEPARA COM A BELA ADORMECIDA. APROXIMA-SE PÉ ANTE PÉ E OS RONCOS AO AUMENTANDO. DECEPCIONADO, PERCEBE QUE QUEM RONCA É ELA.
PRÍNCIPE (MONOLOGA ENQUANTO SE APROXIMA) MEU DEUS, QUE HORROR! É ELA QUEM RONCA ASSIM? (DESILUDIDO) ISSO MEU AVÔ NÃO ME CONTOU! BEM, MAS AGORA QUE CHEGUEI ATÉ AQUI, NÃO POSSO RECUAR! CUIDAREMOS DO RONCO AVÔ NÃO ME CONTOU! BEM, MAS AGORA QUE CHEGUEI ATÉ AQUI, NÃO POSSO RECUAR! CUIDAREMOS DO RONCO MAIS TARDE. PROCURAREMOS UM ESPECIALISTA EM DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DURANTE O
PRINCESA MUITO OBRIGADA,MEU QUERIDO PRÍNCIPE. VOCÊ POR ACASO É SOLTEIRO?
PRÍNCIPE SIM, SIM, QUERIDA PRINCESA.
PRINCESA ENTÃO, NÓS TEMOS QUE NOS CASAR. E JÁ! VOCÊ ME BEIJOU E FOI NA BOCA, AFINAL NÃO FICA BEM, NÃO É MESMO?
PRÍNCIPE ( MEIO CONFUSO COM OS ARGUMENTOS DA MOÇA) É...QUERIDA PRINCESA.
PRINCESA (SENTA-SE NA CAMA) VOCÊ TEM UM CASTELO, É CLARO.
PRÍNCIPE TENHO... PRINCESA.
PRINCESA E QUANTOS QUARTOS TEM O SEU CASTELO, POSSO SABER?
PRÍNCIPE TRINTA E SEIS.
PRINCESA (LEVANTA-SE) SÓ? PEQUENO, HEIN! MAS NÃO FAZ MAL, DEPOIS A GENTE FAZ UMAS REFORMAS... DEIXA EU PENSAR QUANTAS AMAS EU VOU TER QUE CONTRATAR... UMAS QUARENTA. É QUARENTA EU ACHO QUE ESTÁ BOM!
PRÍNCIPE (ASSUSTADO) TANTAS ASSIM?
PRINCESA ORA, MEU CARO, VOCÊ NÃO ESPERA QUE EU VÁ GASTAR AS MINHAS UNHAS VARRENDO, LAVANDO E PASSANDO, NÃO É?
PRÍNCIPE MAS, QUARENTA AMAS?!
PRINCESA AH, EU NÃO QUERO SABER. EU NÃO PEDI PRA NINGUÉM VIR AQUI ME BEIJAR, E JÁ VOU AVISANDO QUE QUERO ROUPAS DE GRIFFE, PORQUE AS MINHAS ESTÃO COMPLETAMENTE FORA DE MODA, AFINAL JÁ SE QUE QUERO ROUPAS DE GRIFFE, PORQUE AS MINHAS ESTÃO COMPLETAMENTE FORA DE MODA, AFINAL JÁ SE PASSARAM CEM ANOS, NÃO É MESMO? E QUERO UM PERSONAL TRAINER PRA EU RECUPERAR A MINHA FORMA. TANTO TEMPO AQUI DEITADA, NA MESMA POSIÇÃO, ESTOU UM POUCO FLÁCIDA! E UM ASTRÓLOGO PARA FAZER NOSSO MAPA ASTRAL INDICAR O MELHOR MOMENTO PARA TERMOS FILHOS. E QUERO UMA LIMUSINE COM MOTORISTA POLIGLOTA, UM JATINHO PARA PEQUENAS VIAGENS, UM SUPER COMPUTADOR PARA NAVEGAR NA INTERNET E...JÓIAS, É CLARO. EU QUERO ANÉIS, PULSEIRAS, COLARES, TIARAS, COROAS, CETROS, PEDRAS PRECIOSAS, SEMI-PRECIOSAS, PEPITAS DE OURO E DISCOS DE PLATINA!
PRINCESA (SENTA-SE NA CAMA LIXANDO AS UNHAS) NÃO ME VENHA COM DESCULPAS ESFARRAPADAS! EU ESTAVA AQUI DORMINDO, VOCÊ VEIO E ME BEIJOU E AGORA VAI QUERER QUE EU ANDE POR AÍ FEITO UMA GATA BORRALHEIRA! NÃO, NÃO E NÃO, E OUTRA VEZ NÃO, E MAIS UMA VEZ NÃO.
O PRÍNCIPE SE APROXIMA, FINGINDO CALMA E CHAMA A PRINCESA. ELA VIRA-SE PARA OLHÁ-LO E ELE RAPIDAMENTE DÁ-LHE OUTRO BEIJO, BEM FORTE. A PRINCESA CAI SOBRE A CAMA, NOVAMENTE ADORMECIDA. O PRÍNCIPE DÁ UM PULO DE ALEGRIA.
PRÍNCIPE YES!!! DEU CERTO! DORMIU DE NOVO (OLHANDO PARA ELA) DEUS ME LIVRE! T’ESCONJURO! AGORA É QUE EU NÃO CASO MAIS!
Esquete de texto teatral elaborado por um dos grupos do 1°ano:
Foto: Projetos anteriores: Teatro realizado a partir de textos prontos: diálogos diretos e texto elaborados pelos alunos (Esquete da peça da aluna Vitória Cristina)
O julgamento
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| Apresentação teatral realizada em 2012 |
(elaborado a partir de leituras da aluna Vitória e após projeto de teatro "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente
Narrador: Diferente de um tribunal judicial, no tribunal da vida não há imparcialidade. A sociedade julga segundo o que acha certo, ou segundo o que simplesmente quer julgar. Não importa o quê, por que ou pra quê, a sociedade sente a necessidade de fazer isso a todo momento. Rebaixar pessoas e criticá-las por ser quem são e fazer o que fazem.
Juíz: Que comece a palhaça diária, que venha agora a prostitutazinha mau caráter. Que nojo! Esse tipo de gente me causa repudia. Tenho horrores!
Prostituta entra de cabeça baixa e para em frente ao juiz que a olha com nojo.
Juíz: Você destrói famílias, sabia? Você é um lixo, uma vergonha pra sociedade! Pessoas como você deveriam ser mortas e jogadas em lugares isolados, até a sua família tem vergonha de você! Entrou nessa vida por que? Aposto que foi por que quis, não tem nem vergonha na cara!
A prostituta resolve se defender, entretanto, continua sem muita firmeza e fala sobre sua profissão sem orgulho nenhum.
Prostituta: Na verdade senhor, quando tinha 12 anos minha mãe ficou muito doente, meu pai bebia muito e nunca ajudou em nada, quando soube que teria que cuidar da minha mãe, fugiu. Disse que iria comprar cigarro e nunca mais voltou. Meu irmão também fugiu de casa aos 14 anos, cansado de apanhar do meu pai todas as vezes que o mesmo chegava bêbado em casa e batia em todo mundo.
Precisávamos do dinheiro para não sermos despejadas e minha mãe precisava dos remédios para sobreviver. Precisei abandonar os estudos para cuidar dela e esse foi o único meio de conseguir dinheiro para sobreviver. Não estou dizendo que o que faço é certo e muito menos que me orgulho disso, mas foi necessário!
Juiz: Você deveria ter vergonha de fazer isso com seu próprio corpo! E as famílias que você destrói? – Retruca o juiz gritando
Prostituta: Não me orgulho do que faço, mas também não obrigo ninguém. Se eles vem até mim, é porque a família já está destruída!
Juíz: Não me venha com estes argumentos ridículos! Vá embora, suma da minha frente!
Narrador: Preconceitos, dúvidas e sofrimentos. Pra cada realidade, vários tipos de preconceito”.
Respira, acalma os ânimos e chama o próximo caso
Juiz: Olha só o que temos aqui! Um caso de psicopatia? Há-há era só o que me faltava, esse tribunal está virando um circo!
Quem você acha que é para tirar a vida dos outros? Você é um louco!
Psicopata: Mato sim, porque diferente dos que me julgam, eu não sinto medo. A adrenalina é o que me move!
Juíz: Você deveria ser morto! É uma pena não termos pena de morte no Brasil, afinal, o seu destino seria certo!
Psicopata: Quando criança, fui diagnosticado com alguma doença que até então não podia ser detectada com exatidão, meus 18 anos enfim chegaram e foi comprovado, o meu caso era de psicopatia. Não escolhi ter essa doença, sim, essa DOENÇA a qual ninguém ajudou a pagar um tratamento ou algo do tipo. Tudo o que fizeram foi me criticar e torturar a minha mãe com toda sorte de maldições possíveis como se ela tivesse culpa de tudo o que estava acontecendo. Até que me irritei e comecei a me vingar lentamente, agi como um furacão que ninguém pôde parar, mas agi também como a brisa suave, quase imperceptível. E olha só, me encontraram! Que se dane isso tudo, quando acaba essa baboseira? Julgue-me logo, não tenho medo nem de você, nem de ninguém!
O juiz se sente intimidado, mas sem esmorecer coloca-o pra fora da sala.
Juiz: Onde já se viu? Esse cara é maluco! Tentando intimidar, quem ele pensa que é? Sempre disseram-me que a voz do povo é a voz de Deus, eu estou sempre com a razão!
Narrador: “Cada cabeça é um mundo, sentimentos, pensamentos e emoções diferentes. Mas quem se importa? Julgar torna-se cada vez mais fácil e ajudar, cada vez mais difícil”.
Próximo caso, vejamos é...
Puxa um de seus papéis e em seguida chama a lésbica.
Juiz: Que venha a lésbica. Estou cansado disso!
Lésbica entra
Juiz: Quer dizer então que a mocinha gosta desse tipo de show de horrores?
Lésbica: O que você chama de horror, eu chamo de amor!
Juiz: Faça-me o favor, cale essa sua boca nojenta. Eu sinto enjoo em ver pessoas como você!
Lésbica: O fato de eu me envolver com uma pessoa do mesmo sexo, não diminui meu salário, não diminui meu caráter e nem tão pouco o meu tempo de vida.
Se a maioria da sociedade me aponta pelo fato de eu ser quem sou, dizendo que as mulheres foram feitas para se relacionar com os homens, eles pensam apenas na relação sexual? E os meus sentimentos? A minha satisfação está além do cartão de crédito, mas sim em ter alguém que me ame, me compreenda me dê atenção e carinho e que conheça minhas necessidades amorosas.
Se a maioria da sociedade me aponta pelo fato de eu ser quem sou, dizendo que as mulheres foram feitas para se relacionar com os homens, eles pensam apenas na relação sexual? E os meus sentimentos? A minha satisfação está além do cartão de crédito, mas sim em ter alguém que me ame, me compreenda me dê atenção e carinho e que conheça minhas necessidades amorosas.
Juiz: Isso não é amor, isso é loucura! Saia já daqui!
Narrador entra com a frase de efeito "Enfrentar preconceitos é o preço que se paga por ser diferente”.
Todos os personagens se reúnem e de mãos dadas dizem “Não importa o que digam ninguém pode mudar o que sou. Podem mudar os preços, mas os valores permanecem. Insistem em mudar os finais, mas os meus princípios permanecem”.
Narrador: Julgamos porque foi assim que aprendemos, analisemos o contexto histórico e vejamos, há milhares de anos ele habita em nós. Na tentativa de humanizarmos a população, nos tornamos cada dia menos humanos. Na verdade, robotizamos as pessoas na espera que elas tornem-se de acordo com os moldes da sociedade. A verdade é que não importa se somos diferentes, não importa se não praticamos ou não concordamos, o que importa é que acima de tudo, devemos respeitar o próximo. No mundo há mais de 8 bilhões de pessoas, como seríamos todos iguais? O que julgo certo, pra você talvez não seja assim. A moeda será sempre a mesma, os valores variam de pessoas para pessoas.
(O projeto ainda está em desenvolvimento podendo ser adicionados mais atividade e livros.
Em breve mais novidades.
http://professorajsantos.blogspot.com.br/2010/12/o-principe-desencantado.html
http://www.cantinadolivro.com.br/2014/04/resenha-droga-da-obediencia.html
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