"Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever-inclusive a sua própria história."

segunda-feira, 9 de março de 2015

♫♪Música da Língua & Linguagens♫♪

EnsinoMédio

TENTE OUTRA VEZ

ArtistaRaul Seixas
Primeiro álbum: Novo Aeon

Data de lançamento: 1975

Veja 

Não diga que a canção está perdida
Tenha fé em Deus, tenha fé na vida
Tente outra vez

Beba
Pois a água viva ainda está na fonte
Você tem dois pés para cruzar a ponte
Nada acabou, não não não não

Tente
Levante sua mão sedenta e recomece a andar
Não pense que a cabeça agüenta se você parar,
não não não não
Há uma voz que canta,
uma voz que dança,
uma voz que gira
Bailando no ar

Queira
Basta ser sincero e desejar profundo
Você será capaz de sacudir o mundo, vai
Tente outra vez

Tente
E não diga que a vitória está perdida
Se é de batalhas que se vive a vida
Tente outra vez



TUDO ESTÁ PARADO

Primeiro álbum: Insular
Data de lançamento: 2013


Tudo está parado por aí
Esperando uma palavra (2x)

Os carros e o metrô
O tempo que não para
O beija-flor parou
Sem bater as asas

O traço do pintor
O martelo do juiz
Um disco voador
Todos os satélites

Tudo está parado por aí
Esperando uma palavra (2x)

A onda, o surfista
O protetor de tela
O vento que ventava
Batendo a janela

A pancadaria
no filme de ação
O solo de guitarra
antes do refrão

Tudo está parado por aí
Esperando uma palavra

Fiz uma pergunta
No escuro deste quarto
Tudo está parado
Esperando por você
A noite que caía
O ciclo das marés
A fumaça que subia
Pelas chaminés

Tudo está parado por aí (2x)
Tudo está parado diz aí
Uma palavra



1ºanoEnsinoMédio

FLERTE FATAL

Artista: Banda Ira!
Primeiro álbum: Mudança de Comportamento
Data de lançamento: 1985


Tanta gente já descansa em paz
Um rock star agora é lenda
Esse flerte é um flerte fatal
Esse flerte é um flerte fatal
Que vai te consumir
Em busca de um prazer individual
Esse flerte é um flerte fatal
É sempre gente muito especial

Quanta gente já ultrapassou
A linha entre o prazer e a dependência
E a loucura que faz
O cara dar um tiro na cabeça
Quando chega o além
E os pés não tocam mais no chão
Esse flerte é um flerte fatal(2X)

Esse flerte é um flerte fatal(8X)

Muita gente já ultrapassou
A linha entre o prazer e a dependência
E a loucura que faz
O cara dar um tiro na cabeça
Quando chega o além
E os pés não tocam mais no chão
Esse flerte é um flerte fatal (6X)


1ºanoEnsinoMédio- narrativa 

FILHO ADOTIVO

Artista: Sérgio Reis
Primeiro álbum: Menino da Porteira
Data de lançamento: 1977

Com sacrifício
Eu criei meus sete filhos
Do meu sangue eram seis
E um peguei com quase um mês
Fui viajante
Fui roceiro, fui andante
E pra alimentar meus filhos
Não comi pra mais de vez
Sete crianças
Sete bocas inocentes
Muito pobres, mas contentes
Não deixei nada faltar
Foram crescendo
Foi ficando mais difícil
Trabalhei de sol a sol
Mas eles tinham que estudar
Meu sofrimento
Ah! meu Deus, valeu a pena
Quantas lágrimas chorei
Mas tudo foi com muito amor
Sete diplomas
Sendo seis muito importantes
Que as custas de uma enxada
Conseguiram ser doutor
Hoje estou velho
Meus cabelos branquearam
O meu corpo está surrado
Minhas mãos nem mexem mais
Uso bengala
Sei que dou muito trabalho
Sei que às vezes atrapalho
Meus filhos até demais
Passou o tempo
E eu fiquei muito doente
Hoje vivo num asilo
E só um filho vem me ver
Esse meu filho
Coitadinho, muito honesto
Vive apenas do trabalho
Que arranjou para viver
Mas Deus é grande
Vai ouvir as minhas preces
Esse meu filho querido
Vai vencer, eu sei que vai
Faz muito tempo
Que não vejo os outros filhos
Sei que eles estão bem
E não precisam mais do pai
Um belo dia
Me sentindo abandonado
Ouvi uma voz bem do meu lado
Pai, eu vim pra te buscar
Arrume as malas
Vem comigo, pois venci
Comprei casa e tenho esposa
E o seu neto vai chegar
De alegria eu chorei
E olhei pro céu
Obrigado, meu Senhor
A recompensa já chegou
Meu Deus proteja
Os meus seis filhos queridos
Mas foi meu filho adotivo
Que a este velho amparou



1ºanoEnsinoMédio- narrativa comparação

JUSTIÇA DE UM FILHO

Primeiro álbum: Moda dos Defeitos
Data de lançamento: 1963

Abandonando a esposa e um filhinho, um certo homem saiu pelo mundo além
deixou em pranto a sua pobre família, desamparada neste mundo sem ninguém
a pobre esposa sofria desesperada, com o filhinho que tinha pra sustentar
qual uma ave solitária no deserto, que não encontra nem um ramo pra pousar.
E com o fruto e o suor de seu trabalho, a pobre esposa pôs o filho a estudar
ele formou-se para Juiz de Direito, agora então sua missão era julgar
enquanto isso o seu pai por este mundo, perambulava pra cumprir o seu destino
um certo dia pra roubar ele matou tornou-se assim o mais cruel dos assassinos.Por esse crime o velho foi aprisionado e foi marcado o dia do julgamento
no tribunal o pobre de cabeça baixa, ficou chorando esperando o momento
e o seu filho que agora era o Juiz, tinha um dilema dentro do seu coração
foi obrigado pela lei fazer justiça, mandando assim seu próprio pai para a prisão.
Dada a sentença todo o povo foi saindo, mas o juiz permaneceu neste salão
e olhando triste para o rosto de seu pai ajoelhado aos seus pés pediu perdão
o pobre velho soluçando respondeu, filho querido eu lhe dou minha bênção
fizeste bem em condenar-me pelo crime, sejas honesto não pratiques traição.



8ºEF e 2ºEM -Variação Linguística e Variação Diacrônica 

FILME TRISTE

(versão)Artista:Trio Esperança
Primeiro álbum: Contando Estrelas
Data de lançamento:1964
Filme triste que me fez chorar
Meu broto me avisou que ia estudar
E ao cinema eu fui me distrair
E ao chegar nem quis acreditar
Eu vi meu bem sentado com alguém em frente a mim
Os dois agarradinhos eu notei
A minha melhor amiga me traiu
Trocavam beijos e eu quase morri
E do princípio ao fim do filme eu chorei
Ô ô filme triste
Que me fez chorar
Ô ô filme triste que me fez chorar
E ao chegar em casa mamãe viu
Os meus olhos vermelhos de chorar
E abraçada a ela eu expliquei
O filme foi tão triste que eu chorei
Ô ô filme triste
Que me fez chorar
Ô ô filme triste que me fez chorar
Ô ô ô ô
Ô ô ô ô
Filme triste que me fez chorar



8ºEF e 2ºEM -Variação Linguística e Variação Diacrônica 

O QUE ME IMPORTA (Os tempos Mudaram)

Artista: Bianca
Primeiro álbum: Os tempos Mudaram
Data de lançamento:1978


Eu sou da geração que está curtindo agora
Não sou um bebê e nem tao pouco senhora
Que existem prazeres e perigos, estou sabendo!

O que me importa, se eu tenho pouca idade?
O que me importa, é viver a realidade!

Eu vou é rebolar para quem me condena!
Quem diz dessa menina: "que pena!" , "que pena!"
Achando que eu sou sem juízo, não sei me cuidar...

Eu sou da geração que está curtindo agora!
Não sou um bebe e nem tao pouco senhora.
Que existem prazeres e perigos, estou sabendo!

O que me importa, se eu tenho pouca idade?
O que me importa, é viver a realidade!

Sera que o jovem todo, que faz é errado?
O papo sem interesse: "Cuidado!, Cuidado!".
Os tempos mudaram, a inocência já ficou para trás!

A minha pouca idade me faz ser charmosa.
Eu sou a chapeuzinho, sou apetitosa!
A esses coroas são lobos, estou sabendo!

O que me importa, se eu tenho pouca idade?
O que me importa, é viver a realidade!

O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)
O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)
O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)

A minha pouca idade me faz ser charmosa.
Eu sou a chapeuzinho, sou apetitosa!
A esses coroas são lobos, estou sabendo!

O que me importa, se eu tenho pouca idade?
O que me importa, é viver a realidade!

O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)
O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)
O que me importa... (Cuidado! Cuidado! Cuidado!)



2º e 3ºEM -Texto dissertativo em 3ºpessoa 

3ª DO PLURAL

Primeiro álbum: Surfando Karmas & DNA
data de lançamento: 2002

Corrida pra vender cigarro
Cigarro pra vender remédio
Remédio pra curar a tosse
Tossir, cuspir, jogar pra fora
Corrida pra vender os carros
Pneu, cerveja e gasolina
Cabeça pra usar boné
E professar a fé de quem patrocina
Eles querem te vender
Eles querem te comprar
Querem te matar (de rir)
Querem te fazer chorar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Corrida contra o relógio
Silicone contra a gravidade
Dedo no gatilho, velocidade
Quem mente antes diz a verdade
Satisfação garantida
Obsolescência programada
Eles ganham a corrida
Antes mesmo da largada
Eles querem te vender
Eles querem te comprar
Querem te matar (a sede)
Eles querem te sedar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Vender, comprar, vendar os olhos
Jogar a rede... contra a parede
Querem te deixar com sede
Não querem te deixar pensar
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?
Quem eles pensam que são?
Quem são eles?

quinta-feira, 5 de março de 2015

Situação de Aprendizagem para o livro "O Alienista"



Texto a ser estudado: Conto " O Alienista" de Machado de Assis.

Público alvo: 2 º ano do Ensino Médio.(1º Bimestre)

Tempo Duração: 5 aulas para apresentação da obra, uma semana para leitura do livro.

Conteúdos e temas: Características do Gênero Realista e da escrita minuciosa-psicológica do escritor Machado de Assis. A partir da obra também é possível depreender informações políticas, geográficas e históricas do período do Brasil Imperial no Rio de Janeiro do século XIX.A história em si também traz uma mensagem significativa que se desenvolve com a leitura da história e o desfecho da situação descrita.

Competências e habilidades: Desenvolver o hábito da leitura, depreender informações do contexto histórico através do texto literário, distinguir o gênero através do discurso, ampliar e enriquecer vocabulário e ortografia por meio da leitura, compreender e analisar figuras de linguagem e metáforas.

Estratégias: Apresentação do resumo do livro, contexto histórico do Brasil Colonial, características da obra de Machado de Assis.Leitura de trechos do livro em voz alta com participação do professor e dos alunos. Aula interativa com trechos do livro.Exposição de ideias chaves.

Recursos: livro impresso, livro digital em pdf, trechos de filmes e peças de teatro, trechos do texto em datashow ou na lousa.

Avaliação: Prova de leitura, adaptação do texto para o teatro, produção de resumo ou resenha orientados.

Depois da leitura: Troca de impressões, reescrita de outras versões (com outros finais, outros personagens etc), Registro de impressões, produção de maquetes, cenários, figurinos e personagens para apresentação teatral ou outra produção artística contendo impressões de leitura como pintura, desenhos ou quadrinhos.(a definir continuidade para o segundo bimestre)

Resumo do Conto
Após conquistar respeito em sua carreira de médico na Europa e no Brasil, o Dr. Simão Bacamarte retorna à sua terra-natal, Itaguaí, para se dedicar ainda mais a sua profissão. Após um tempo na cidade, casa-se com a já viúva D. Evarista, uma mulher por volta dos vinte e cinco anos e que não era nem bonita e nem simpática. O médico a escolheu por julgá-la capaz de lhe gerar bons filhos, mas ela acaba não tendo nenhum sequer.

Certo dia o Dr. Bacamarte resolve se dedicar aos estudos da psiquiatria e constrói na cidade um manicômio chamado Casa Verde para abrigar todos os loucos da cidade e região. Em pouco tempo o local fica cheio e ele vai ficando cada vez mais obcecado pelo trabalho. No começo os internos eram realmente casos de loucura e a internação aceita pela sociedade, mas em certo momento Dr. Bacamarte passou a enxergar loucura em todos e a internar pessoas que causavam espanto. A primeira delas foi o Costa, homem que perdeu toda sua herança emprestando dinheiro para os outros, mas não conseguia cobrar seus devedores. A partir daí diversas outras personagens serão internadas pelo alienista.Enquanto essas internações vão se sucedendo e deixando a população da cidade alarmada, D. Evarista encontra-se em uma viagem pelo Rio de Janeiro. Ela havia ficado muito deprimida pela falta de atenção que o marido lhe dava, quase voltando a se sentir uma viúva novamente, e ganhara do Dr. Bacamarte uma viagem para conhecer o Rio. Todos na cidade viam na volta de D. Evarista a solução para as inesperadas internações feitas pelo alienista. Porém, mesmo após ela retornar à cidade o Dr. Bacamarte continuou agindo da mesma forma. Com o tempo, a cidade vai adquirindo um clima cada vez mais tenso e o barbeiro Porfírio, que a muito almejava ingressar na carreira política, resolve armar um protesto. Porém, quando se descobre que o alienista pediu para não receber mais pelos internos, a ideia de que as inúmeras reclusões não eram movidas por interesses econômicos corruptos, o movimento se enfraquece. Porfírio, no entanto, movido por sua ambição de chegar ao poder, consegue armar a Revolta dos Canjicas (o barbeiro era conhecido por “Canjica”). A população se move até a casa do Dr. Bacamarte para protestar, mas é recebida por ele de forma muito equilibrada e racional. Por um momento parecia que a fúria do povo havia sido controlada, mas a população se revolta novamente quando o alienista lhes dá as costas e volta a seus estudos.É quando a força armada da cidade chega para tentar controlar a população. Porém, para a surpresa de todos, a polícia se junta aos revoltos e Porfírio se vê em uma posição poderosa como líder da revolução. Resolve, então, dirigir-se até a Câmara dos Vereadores para destituí-la. Agora com plenos poderes, Porfírio chama o Dr. Bacamarte para uma reunião, mas ao invés de despedi-lo junta-se a ele e assim as internações continuam na cidade.Dias depois, 50 apoiadores da Revolução dos Canjicas são internados. Outro barbeiro, o João Pina, levanta-se contra e arma uma confusão tão grande que Porfírio é deposto. Mas a história se repete e o novo governo também não derruba a Casa Verde. Pelo contrário, fortalece-a. As internações continuam de forma acelerada e até D. Evarista é internada após passar uma noite sem dormir por não conseguir decidir que roupa usaria numa festa.Por fim, a cidade encontrava-se com 75% de sua população internada na Casa Verde. O alienista, percebendo que sua teoria estava errada, resolve libertar todos os internos e refazer sua teoria. Se a maioria apresentava desvios de personalidade e não seguia um padrão, então louco era quem mantinha regularidade nas ações e possuía firmeza de caráter. Baseado nessa sua nova teoria, o Dr. Bacamarte recomeça a internar as pessoas da cidade e o primeiro deles é o vereador Galvão. Ele havia proposto na Câmara uma lei que impedia os vereadores de serem internados. Assim, as internações continuam na cidade. Outras pessoas, porém, são consideradas curadas ao apresentarem algum desvio de caráter.Após algum tempo, o Dr. Simão Bacamarte percebe que sua teoria mais uma vez está incorreta e manda soltar todos os internos novamente. Como ninguém tinha uma personalidade perfeita, exceto ele próprio, o alienista conclui ser o único anormal e decide trancar-se sozinho na Casa Verde para o resto de sua vida.
Análise
Esta obra ajuda a inaugurar a fase realista de Machado de Assis e apresenta diversas características que a obra desse escritor apresentará a partir de então, tais como a análise psicológica e a crítica social. Devido a sua extensão e outras características, alguns críticos afirmam tratar-se de uma novela; mas como este texto não apresenta as principais características de uma novela (uma maior preocupação com o enredo, superficialidade psicológica das personagens-agentes, etc), “O Alienista” é classificado como um conto.Com o narrador onisciente em terceira pessoa, Machado de Assis consegue mostrar e explorar o comportamento humano além das aparências, expondo com grande ironia toda a vaidade e egoísmo do homem. Machado de Assis coloca em questão nesse conto as fronteiras entre o que é normal e o que é anormal através de um médico que se esforça em tentar entender os distúrbios psicológicos da população. Dessa forma, pode-se dizer que há uma proximidade entre a personagem do Dr. Simão Bacamarte com o próprio Machado de Assis, uma vez que o autor também está interessado em analisar as atitudes das pessoas e suas relações sociais.Em torno da figura quase mítica do Dr. Bacamarte, que segue com rigidez e frieza suas teorias científicas, Machado de Assis dispõe outras personagens ricas em detalhes. Dentre toda espécie de tipos sociais, aparece D. Evarista, esposa dedicada, que ama e admira o marido. Porém, por mais que ela respeite todo o conhecimento e sabedoria do alienista, ela não segue suas recomendações médicas e tem ciúmes da dedicação que ele tem aos estudos em detrimento dela. Em contrapartida, temos Crispim Soares, que é o botânico da cidade. Ele admira, respeita e segue tudo o que o Dr. Bacamarte diz, porém, apenas por interesses próprios, de forma a conseguir vantagens através do alienista. Além dessas duas personagens, temos o barbeiro Porfírio, homem que representa o político preocupado somente em obter vantagens pessoais.

Principais personagens:

Dr. Simão Bacamarte: protagonista da história, é um homem que vive para a ciência.
D. Evarista: mulher que não era nem bonita e nem simpática, mas foi escolhida pelo Dr. Bacamarte como esposa.
Crispim Soares: boticário da cidade, muito amigo do Dr. Bacamarte.
Padre Lopes: homem de muitas virtudes, era o vigário local.
Porfírio, o barbeiro: dentro do conto representa a ambição do poder.

Biografia do Autor
Machado de Assis
Clique na imagem para acessar as obras do autor.
Joaquim Maria Machado de Assis é considerado um dos mais importantes escritores da literatura brasileira. Nasceu no Rio de Janeiro em 21/6/1839, filho de uma família muito pobre. Mulato e vítima de preconceito, perdeu na infância sua mãe e foi criado pela madrasta. Superou todas as dificuldades da época e tornou-se um grande escritor.

Na infância, estudou numa escola pública durante o primário e aprendeu francês e latim. Trabalhou como aprendiz de tipógrafo, foi revisor e funcionário público.

Publicou seu primeiro poema intitulado Ela, na revista Marmota Fluminense. Trabalhou como colaborador de algumas revistas e jornais do Rio de Janeiro. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de letras e seu primeiro presidente.

Podemos dividir as obras de Machado de Assis em duas fases: Na primeira fase (fase romântica) os personagens de suas obras possuem características românticas, sendo o amor e os relacionamentos amorosos os principais temas de seus livros. Desta fase podemos destacar as seguintes obras: Ressurreição (1872), seu primeiro livro, A Mão e a Luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878).

Na Segunda Fase ( fase realista ), Machado de Assis abre espaços para as questões psicológicas dos personagens. É a fase em que o autor retrata muito bem as características do realismo literário. Machado de Assis faz uma análise profunda e realista do ser humano, destacando suas vontades, necessidades, defeitos e qualidades. Nesta fase destaca-se as seguintes obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881), Quincas Borba (1892), Dom Casmurro (1900) e Memorial de Aires (1908).
Machado de Assis também escreveu contos, tais como: Missa do Galo, O Espelho e O Alienista. Escreveu diversos poemas, crônicas sobre o cotidiano, peças de teatro, críticas literárias e teatrais.
Machado de Assis morreu de câncer, em sua cidade natal, no ano de 1908.




segunda-feira, 2 de março de 2015

Trabalho de Pesquisa: As classes gramaticais



Tema a ser pesquisado: As dez classes de palavras.

Público alvo: Ensino Médio e séries finais do Ensino Fundamental II (8º e 9º anos).
Tempo Duração: 3 aulas para explicação, um mês para pesquisa e escrita do trabalho.

Conteúdos e temas: Substantivo, Adjetivo, Artigo, Pronome, Verbo, Advérbio, Numeral,  Preposição, Conjunção, Interjeição.(Com definições e exemplos)

Competências e habilidades: Desenvolver o hábito da pesquisa e habilidade para escrita de trabalhos complexos, analisar e compreender as informações da gramática básica,  concentração para realização de pesquisa bibliográfica, leitura de livro científico -no caso as normas da língua materna-  aplicação das  normas da ABNT para apresentação de pesquisa acadêmica.

Estratégias: Apresentação esquemática na lousa de uma síntese das normas da ABNT para confecção do trabalho. Explicação da importância das Classes Gramaticais para conhecimento e desenvolvimento de outros temas da gramática. Explicação das etapas para desenvolvimento da pesquisa, materiais a serem utilizados (onde utilizar sulfite e almaço para o trabalho manuscrito).

Recursos: livro impresso, livro digital em pdf, folhas de sulfite e almaço, régua, canetas de diferentes cores.. Trechos do textos com exemplos na lousa ou explicação em datashow.

Avaliação: Entrega da pesquisa. Prova com consulta ao trabalho ou produção de resumo sobre a pesquisa.

Depois da leitura: O  trabalho ainda auxilia no desenvolvimento do conhecimento gramatical como um todo e ainda pode ser utilizado como apoio no decorrer do ano para explicações e exercícios variados incluindo textos literário e músicas.



HISTÓRIA DA GRAMÁTICA NORMATIVA


“Foi na Grécia, por volta do séc.”.V a.C., que se iniciaram, como ramo da filosofia, os estudos lingüísticos que, desenvolvidos pelos romanos, pelos trabalhos especulativos da Idade Média e pelo estudo normativo dos gramáticos dos períodos subseqüentes, constituem o que no ocidente se tem chamado “gramática tradicional.” (Lobato, 44 janus, lorena, ano 1, nº 1, 2º semestre de 2004 1986:77/79)